Exposição e Instalação "Mistica" - Torre de Menagem - Braga - 28 de Abril e 6 de Maio de 2007

No principio sem principio, o orgasmo cósmico do apocalipse gera a existência da vida e em contínuos universos paralelos a metamorfose constante multiplica e diversifica os seres e não seres, que iluminados pela luz do infinito caminham na sua direcção. Na mística complexidade dos corpos celestes, desenvolveu-se a ciência astrológica que conduz o humano ao auto-conhecimento e a compreender o caminho do seu futuro na infinita viagem da vida. E na mais louca alquimia, onde o despertar da consciência se mistura com lendas, seres míticos, sábios, profetas e loucos, o espaço/tempo é pouco, para se compreender e atingir o mais profundo entendimento de nós mesmos e do eterno vazio, porque o circulo fecha-se sem dar-mos conta e rapidamente caímos no mundo das trevas. Aí mergulhados, caminhamos na escuridão até uma nova porta se abrir e com as lembranças das memórias passadas, entramos num novo circulo que de novo se volta a fechar.

domingo, 13 de maio de 2007

A Exposição - Torre de Menagem - Braga - realizada entre 28 de Abril e 6 de Maio de 2007

Esta exposição mostra através das obras expostas, numa perspectiva pessoal, artística e mística, a vida desde o seu princípio no cósmos infinito, antes ainda do nascimento físico, passando por várias etapas da existência do ser humano, tanto no seu conhecimento interior, como em diversas ligações com outros seres, alguns dos quais míticos e no desenvolvimento de ciências como a astrologia ou a alquimia. Também a referência a alguns pensadores e sábios e por fim, uma alusão á morte, ao fim de um ciclo no eterno infinito.
Neste sentido, a exposição percorre os quatro pisos da torre, começando no primeiro com o princípio, o nascimento, a vida.
No segundo piso, os signos astrológicos.
No terceiro, várias referências ao pensamento e ao terminar da vida física e a continuação da sua energia no cósmos.
No quarto piso e por último, a morte, o fim.
Desta forma, é como que o visitante vindo de fora, do infinito, suba até ao topo no seu desenvolvimento e lá bem no alto tudo acabe, tendo que voltar de novo ao princípio e assim fecha-se o cilco , voltando para o infinito.



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